Cabo Frio também reclama da Prolagos



"Fizeram uma privatização de Primeiro Mundo num país de Terceiro Mundo. Além disso, o contrato firmado pelo Estado com a concessionária foi feito à revelia da Câmara Municipal, com critérios de análise de tarifas errados, sem considerar as condições sócio-econômicas da população. Daí os atuais níveis de inadimplência, pois a maior parte dos consumidores não tem como pagar as contas que lhe são impostas". O diagnóstico é do vereador Gustavo Beranger, do PDT de Cabo Frio, que, mais, do que a Pro-Lagos, responsabiliza o governo do Estado pela assinatura dos contratos de concessão com a iniciativa privada, além da Agência Reguladora de Serviços Públicos (Asep), que não faz o seu trabalho de fiscalização.

"Tanto com a Prolagos quanto com a Cerj ocorreu a mesma coisa. Assinaram contratos prejudiciais à população. do ponto de vista econômico. O resultado é que houve um aumento significativo das contas de água e de luz. Quem não pode, não paga e acabou. O problema é que a Cerj corta, mas a Prolagos não tem o que cortar, porque a água não chega", explicou Beranger.


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